A Confusão causada pelos Falsos Pastores:
Lamentavelmente,
tenho que afirmar que este assunto que vamos tratar agora, está cada vez se
tornando mais real para a Igreja de Cristo. Não é de assustar, pois a Bíblia já
nos adverte quanto a isso desde o AT.
Muitas
pessoas atualmente são chamadas de “pastores, presbíteros, apóstolos, bispos e
coisas semelhantes a essas”, porém nunca foram chamadas por Deus para o serem.
Em meus anos de igreja já encontrei alguns ‘profissionais de púlpito’ que se
utilizam de seus cargos para angariarem notoriedade e segurança financeira.
Outros se utilizam do cargo para se aproveitar do rebanho executando em oculto
transações comerciais com dinheiro da igreja com fins de lucro pessoal e ouso
afirmar que alguns são mesmo enviados de satanás para causarem confusão e escândalo.
Pessoas
que buscam o interesse próprio e o de sua família sem considerar o rebanho e a
sua missão como pastor de ovelhas. Certa vez constatei que um destes “falsos
pastores” submetia o rebanho a pagar inclusive vacinas e veterinário de um
animal doméstico que lhe pertencia e, além disso, se utilizava do trabalho
indevido e ilegal de dependentes químicos em uma casa de recuperação que
dirigia, fazendo-os “vender quinquilharias” nos semáforos e residências
(trabalho este não remunerado) para angariar fundos para uso duvidoso de sua
parte.
Estes
profissionais e aproveitadores de rebanhos são na realidade pessoas de má fé,
oportunistas, que se
infiltram nas igrejas demonstrando uma falsa espiritualidade, ensinando o povo
a dar ênfase na busca pela prosperidade financeira e pressionando e induzindo
os crentes a darem tudo ou o máximo que puderem em dinheiro e bens para a
igreja, pois desta forma serão abençoados por Deus. Chegam ao cúmulo de
arrecadarem em seus cultos duas e até mais vezes, as ofertas. Fazem isso não
visando a benção do povo, mas evidentemente o enriquecimento próprio e o
crescimento numérico de suas congregações, já que ensinam que “é dando que se
recebe”, uma forma completamente distorcida do ensino bíblico ortodoxo. Enganam
líderes ingênuos, desatentos ou simplesmente enganam líderes que buscam
inovações sem medir suas consequências, ou seja, deixam ser enganados.
O texto
de Colossenses 2:8 diz o seguinte: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar
com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os
rudimentos do mundo e não segundo a Cristo...” . Esta advertência de Paulo
aos irmãos colossenses é bem aplicada nesta situação.
Há outro
tipo também de “falso pastor”. Este segundo tipo é aquele que não é desonesto como
os que mencionei, mas não foi chamado para este ministério e insiste em
permanecer. Isso causa transtornos imensos para a Igreja, pois por não ser
vocacionado para tal função não tem as ferramentas necessárias para exercê-la e
o trabalho se torna infrutífero e sem objetivo. Neste pastor não há o desejo de
se aprofundar no estudo da Bíblia e, por conseguinte alimentar o povo cada vez
mais com alimentos nutritivos e necessários. A consequência disto são sermões
sem conteúdo e sem sentido, normalmente cansativos e repetitivos, demonstrando
nitidamente a falta de preparo e mesmo disposição do pastor em prepará-los.
Ressalto
que o pastor não precisa ser necessariamente um pregador eloquente e
carismático, porém deve pregar corretamente e aplicar os princípios divinos
para a vida do homem hoje com responsabilidade e conhecimento bíblico. Deve alimentar o rebanho
sistematicamente com tudo aquilo que este precisa, que Deus o dirige a servir.
Para isso, o pastor gastará tempo em leitura, meditação e estudo de sua Bíblia
bem como em oração e devoção diária. O aperfeiçoamento e a busca de maior
conhecimento bíblico e geral deve ser uma tarefa constante na vida do
verdadeiro pastor e isso ele faz naturalmente porque o Espírito Santo o leva a
amar o rebanho e ter prazer nisto.
Já o
“falso pastor” não sente prazer nesta tarefa e a considera cansativa e sem
muita utilidade. Defende
na maioria das vezes a tese de que “Deus me revelará Sua vontade” e por isso
não se prepara adequadamente para pregar ou ensinar. Sua atuação então se torna
medíocre e certamente todo o rebanho perceberá isso, e não terá a confiança
necessária para respeitá-lo como líder espiritual.
Outra
característica desse “falso pastor” é a falta de amor pelas ovelhas do Senhor. Ele não foi preparado por Deus
para suportar os problemas e situações que se sucedem no ministério pastoral.
Ele não tem “coração de pastor” e por isso trata as ovelhas a distância e não
quer de forma alguma conhecê-las mais profundamente, porque se fizer isso vai
ter que ajudá-las, entendê-las, aconselhá-las e fazer todo o possível na força
de Cristo para conduzi-las a restauração.
Este
processo todo para o “falso pastor” é muito difícil e complicado porque tudo
isso depende do amor que ele tem pela ovelha, e isso infelizmente ele não tem o
suficiente. Ele se torna muitas vezes apenas um administrador de coisas e as
pessoas de sua comunidade são deixadas para elas mesmas se cuidarem. Por
isso, muitas pessoas estão feridas e afastadas da comunhão com seus
irmãos.
Esses tipos
de pastores que mencionei são danosos e causam todo tipo de confusão para
a Igreja de Cristo e provocam um desconforto entre os verdadeiros pastores.
Cabe a igreja de Cristo identificar esses falsos líderes e adverti-los quanto
ao erro que estão cometendo, bem como os verdadeiros pastores cabe o confronto
bíblico com estas situações e falsos pastores e de forma alguma pode existir o
corporativismo nestas questões. A verdade bíblica é absoluta e deve ser
comunicada a todos.
Porém as
igrejas, tenho que observar, não devem fechar as portas para estas pessoas,
pois Jesus pode restaurar estas vidas, porém nunca devem ser recebidas e
aceitas em cargos de liderança muitos menos em posições de dirigir e pastorear
pontos de pregação, congregações ou igrejas locais. Isto seria um perigo e uma
irresponsabilidade enorme de quem está na liderança de qualquer denominação
evangélica. O processo de restauração ou mesmo de libertação dessas vidas deve
ser realizado com critérios bíblicos, com paciência e sabedoria de Deus, sem
"pular" as etapas e sem "atropelar" os princípios ensinados
pelo Senhor aos que pecam (arrependimento, confissão, perdão, restauração,
serviço cristão). Eles devem ser tratados pelo bom remédio e em algumas
situações até serem submetidos a "cirurgias" como tratamento
intensivo, para que tenham oportunidades de caminhar pelo caminho correto e
aprender que ser um líder cristão, acima de tudo, não é ter mais um emprego, um
trabalho profissional, uma oportunidade para lucrar em vários sentidos, mas
sim, é a prática de uma vocação originada e comunicada por Deus a certos
servos, que tem como objetivo maior abençoar vidas em Cristo, ao custo muitas
vezes do seus próprios interesses e planos pessoais.
Uma
análise e reflexão do texto abaixo alerta para o perigo de imaginar que Deus
não observa e julga atitudes de pessoas que tratam o povo Dele de forma
não condizente com a orientação, vocação e chamado divino. Vale a pena,
certamente, considerá-lo.
“Filho do
Homem, profetiza contra os pastores de Israel, profetiza e dize-lhes: Ai dos
pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as
ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não
apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curaste, a
quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não
buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam, por
não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas
ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o elevado outeiro; as
minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou
quem as busque. Portanto. ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Tão certo como
Eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à
rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor,
e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si
mesmos e não apascentam as minhas ovelhas. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra
do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles
demandarei as minhas ovelhas, porei termo no seu pastoreio, e não se
apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que
já não lhes sirvam de pasto. Porque assim diz o Senhor: Eis que eu mesmo
procurarei as minhas ovelhas e as buscarei...” Ezequiel 34: 2-11
Que Deus
tenha misericórdia destes “falsos pastores” !
Pr.
Magdiel G Anselmo.
CONFIRA COM O NOSSO PREGADOR PASTOR PAULO JUNIOR.
MEDITE!
FORTE ABRAÇO AOS LEITORES
DO BRASIL,ESTADOS UNIDOS,RÚSSIA,UCRÂNIA,ALEMANHA,ARGENTINA,CABO
VERDE,MALÁSIA,HOLANDA,SÉRVIA,SUÍÇA,REINO UNIDO,LETÔNIA,FRANÇA,GUIANA FRANCESA,
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NOSSO MINISTÉRIO: MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS / BANCO DO
BRASIL: AGÊNCIA1402-8/ CONTA POUPANÇA:27330-9/ NOME DA AGÊNCIA:
GENERAL VALADÃO-SERGIPE/BRASIL
PASTORA GRAÇA SANTOS BARROS
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